"A paternidade nunca foi um sonho para mim. Desde o início do meu relacionamento, eu e minha esposa Priscila sonhávamos em sermos independentes e com recursos financeiros suficientes para viajar sempre que fosse possível. Assim fomos por muito tempo, um casal aventureiro e despreocupado com a questão de ter filhos. Após mais de uma década juntos, chegamos no momento em que a idade de Priscila (na época, 36 anos), nos pressionava a tomar a importante decisão de ter ou não filhos. Por ser adotado, sempre disse para a Pri que, mesmo que passássemos da fase temporal de ela poder engravidar, adotaria uma criança com o maior prazer.
Mas ela acabou optando por tentar gerar um bebê e engravidou quatro meses depois. Hoje, não me vejo sem filhos. A nossa família libriana, de pai, mãe e filha, é o maior presente que eu poderia ter nesta vida. Será pela nossa filha Alice, e futuros filhos, que eu e a minha amada esposa vamos lutar e ensinar os valores da ajuda ao próximo, da liberdade de raça, gênero e classe social. Vale dizer que o desejo de adotar uma criança ainda permanece.
Gostaria muito de devolver ao universo este grande presente que recebi dos meus pais, e, ainda, poder proporcionar um amor de irmão para a nossa amada filha, mas tudo no seu devido lugar e tempo. Obrigado, minha filha Alice, por fazer de mim um ser humano muito melhor. Estarei ao seu lado nos momentos mais importantes e difíceis da sua longa jornada. Desejo que você se torne tudo aquilo que sempre sonhou" conta Daniel.
Veja outros depoimentos;
Tiago Barbosa, chaveiro e pai de Isaac, de 5 anos, e Miguel, de 1 ano e 8 meses!
"Eu posso afirmar que um filho muda a vida de qualquer pessoa. Antes do Isaac meu primeiro filho, eu não sabia que existia esse amor dentro mim. Fui aprendendo a ser pai no dia a dia.
Com a chegada do Miguel meu segundo filho, nem se fala! Apesar de já saber muitas coisas, foi completamente diferente viver tudo de novo. Existem muitos desafios, principalmente quando temos que dar conta de tanta coisa, como eu e minha esposa Amanda, mas, no fim, não há nada que pague. Precisamos ser exemplo para eles em todo tempo, mas graças a Deus e a nossa motivação de vê-los crescendo bem vale a pena" conta Tiago.
Roberto Duarte Albuquerque, jornalista e pai de Liz, de 2 anos, e Giovanna, de 7 anos!
"Sempre quis ser pai. Não fui criado com o meu, que só conheci aos 20 anos e, ainda assim, não tivemos uma relação intensa e próxima de pai e filho, por já ser adulto e independente. Por sempre ter almejado isso, me dedico para ser o melhor que eu posso ser.
Desde o nascimento dos meus filhos, eu e minha esposa tentamos o máximo possível ensinar que o respeito, amor e apoio são fundamentais nessa jornada e que, um dia, nossos filhos podem ganhar o mundo que estaremos aqui apoiando ou até mesmo caso precisem de colo. É criar um conforto e relação de confiança" conta Roberto.
Seja biológico, por uma adoção cheia de amor, solo, parceiro da mãe ou padrasto. Não importa como se deu a paternidade, o importante é o elo que une pais e filhos. Essa é uma homenagem do Jornal Integração e Integração Regional News para celebrar o Dia dos Pais.
(Da redação)
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